Na Implanta, fui incumbido de um dos maiores desafios da minha carreira. Com 20 anos de mercado, a empresa já está consolidada, e eu aceitei a missão de, junto dos meus amigos do time Sépia, reconstruir a ferramenta que é o pilar central do negócio Implanta: o Cockpit 2.0.
Essa plataforma é o cérebro da visibilidade da distribuição. É através dela que acontece todo o processo de extração, integração e tratamento de dados para a parte de analytics, incluindo funcionalidades cruciais como previsão de stockout, previsão de sellout e o cubo de vendas.
O grande ponto de virada foi a arquitetura que desenhei para as interfaces. Em vez de criar dezenas de versões do mesmo software, desenvolvi um núcleo de renderização que se adapta dinamicamente. Na prática, a própria API define a estrutura, os formulários e as interações de cada tela, de forma modular.
Essa abordagem foi estratégica por um motivo crucial: nosso time era majoritariamente composto por especialistas em backend. Com essa arquitetura, eles ganharam autonomia para construir e modificar as telas diretamente via API, sem depender de um ciclo de desenvolvimento frontend para cada ajuste.
Atuando como o principal arquiteto dessa frente, a ferramenta conseguiu destravar a produtividade da equipe e garantir que o projeto avançasse em um ritmo acelerado, mesmo com um time enxuto. O resultado foi um produto robusto, escalável e altamente personalizável, entregue com uma velocidade que só foi possível graças a essa sinergia. Nada disso seria possível, sem a confiança de nosso CTO, Allan Menezes e sua determinação em oferecer a melhor ferramenta que um cliente pode receber.
Em uma experiência internacional na TLScontact, em Portugal, abracei o desafio de transformar uma Prova de Conceito (PoC) em uma plataforma de larga escala. O objetivo era criar uma aplicação robusta para o registro de imigrantes e a oferta de serviços para múltiplos países, como Reino Unido, França e Alemanha, lidando com um ecossistema complexo e regulamentações diversas.
Desde o início, a segurança era um pilar inegociável. Lidar com dados sensíveis de milhares de pessoas nos colocou sob os holofotes, e minha função ia além de construir features: era preciso fortificar a aplicação contra ameaças constantes. Isso incluía mitigar ativamente desde ataques de força bruta até tentativas sofisticadas de criar vistos fraudulentos, bypassando etapas críticas do processo de validação.
Sob a liderança estratégica de nosso Product Manager, Diogo Simões, o projeto tinha uma direção clara. Nesse contexto, uma das minhas contribuições técnicas mais impactantes foi executar a reestruturação de um módulo crítico, migrando-o de uma arquitetura hexagonal para uma abordagem baseada em Feature Services. Essa mudança não foi apenas técnica; ela trouxe mais clareza, facilitou a manutenção e permitiu que nossa equipe de aproximadamente 15 desenvolvedores pudesse evoluir o produto de forma mais ágil e coesa.
O resultado foi uma base de código tão sólida e escalável que, mesmo após minha saída, a plataforma se manteve estável e funcional. Esse é um dos cases de sucesso que eu mais tenho orgulho de ter contribuído e de ter entregado contribuições tão valorosas, que até hoje estão lá, funcionando a todo vapor, anos após minha saída.
Na Cliqx, fui desenvolvedor Front-End e trabalhei em diversos projetos. Em sua maioria, os projetos eram de softwares para o mercado de varejo. Minha entrega principal foi a estruturação de um aplicativo para a Pernambucanas, no qual idealizei para o projeto o uso do Framework Nuxt3, e colaborei com o desenvolvimento do aplicativo usando uma arquitetura hexagonal com camadas de serviço. No geral, o projeto foi elaborado a partir de uma estratégia escalável usando Redis, SWR e Nuxt3 para reduzir a carga de trabalho do servidor.
Na UniFAJ, participei do desenvolvimento de um aplicativo, no qual o intuito principal á admissão de alunos para a instituição de ensino. Minha principal entrega no projeto foi desenvolver desde a tela de cadastro até as telas de provas e redação. Minhas responsabilidades incluíam implementar novos recursos e reestruturar o código legado, aderindo aos princípios do "clean code".
Na Agência Industrial, fui responsável pelo desenvolvimento de sites dos clientes da agência. Meu papel abrangia todo o processo desde a criação do design de UI/UX até o desenvolvimento front-end e back-end.
No ITH Pós-Graduação, fui responsável pela refatoração do código de toda aplicação. Também desenvolvi um aplicativo usando Nuxt2 que consumia um endpoint na ferramenta que eles utilizavam, WordPress. O principal resultado foi a melhoria nos resultados do Google Speed Insight, reduzindo os gastos no ADS.